Olha lá para fora, diz o que vês? Talvez vejas tudo, até podes nem sequer ver nada! Vês aquilo em que acreditas e defines aquilo que não é definido. Volta como sempre, e serás recebido como nunca esperas-te! Sabes porque? Porque tu nunca virás e eu nunca te vou esperar. Longe de todo o mundo, reparo que a tua ausência se torna aliviante! Não tenho de reparar em cada pormenor do teu corpo e em cada sinal que o teu olhar me dá! Simplesmente tento fugir daquele lugar que tu dizes ser só nosso. Como é simples a minha vida sem ti, como é fácil definir quando não pensamos em cada momento. Só dói quando percebemos que esta ausência é incontornável, e não tem conforto possível! Olhamos para as pessoas erradas, valorizamo-las quando elas têm valor, e estimamo-las até que entendemos que é tarde demais para olhar para alguém que nos diz tanto, mas que não olha para nós da mesma forma! Deixa assim, não mexas mais! Fica ai, não me tentes dar aquilo que quero, nem tão pouco me digas que consegues, porque não vou acreditar. As pessoas importantes permanecem comigo mesmo que me continuem a ver como aquela menina! Agora é a minha vez de e dizer, calma e respira! Ouve aquela canção que balança com o som do vento. Pará e vê como é difícil andar contra o vento. É noite, as luzes da cidade iluminam o meu caminho, e torna-se mais fácil perceber o trajecto, parece ser simples não?! Deixei de fazer promessas, guardo-as para mim! Desiludo-me e iludo-me e acabo sempre por me refugiar num sonho!